razoesfortes Administradores/Moderadores
Número de Mensagens : 82 Idade : 47 Localização : Porto Profissão : GNR-IEEI Localidade : Vila Nova de Gaia Data de inscrição : 20/04/2007
| Assunto: Granadas, dólares e tabaco Qua Out 03, 2007 2:58 am | |
| Mega-operação da Brigada Fiscal da GNR contra a introdução de tabaco falso e ilegal no país leva à detenção de 13 suspeitos, todos portugueses. Cerca de 60 buscas, em cafés, lojas, armazéns e residências permitiram à GNR encontrar mais de um milhão de dólares falsos, granadas, quatro mil garrafas de vinho do Porto e cerca de seis mil peças de roupa falsa
A Brigada Fiscal da GNR efectuou ontem e hoje uma mega-operação no âmbito de uma investigação sobre a introdução de tabaco ilegal e contrafeito em Portugal. A GNR deteve 13 suspeitos, todos portugueses, que estão indiciados por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e associação criminosa. Mais de 243 militares, de vários pontos do país, participaram nas 60 buscas que foram realizadas em cafés, lojas, armazéns e residências, em localidades como Guimarães, Fafe, Chaves Vizela, Castelo Branco e Barcelos. Das buscas resultou a apreensão de diverso material como um milhão de dólares falsos mais de um milhão de euros em cheques, letras e numerário, 16 viaturas de gama média-alta, cerca de 15 armas, entre caçadeiras e revolveres, várias munições, cinco granadas de mão, oito computadores, vestuário contrafeito no valor de 250 mil euros, mais de seis mil peças, meio quilo de cocaína e cerca de quatro mil garrafas de vinho do Porto e 520 maços de tabaco de diversas marcas, apurou o PortugalDiário junto de fonte da GNR. Os 13 suspeitos têm idades entre os 35 e 55 anos, «têm relações entre si», e estiveram durante a tarde desta terça-feira a ser ouvidos pelo Tribunal de Guimarães, deconhecendo-se, até ao momento, as medidas de coacção aplicadas. O grupo é suspeito de associação criminosa, no entanto, até ao momento não foi estabelecida qualquer relação com a prática de crimes violentos contra as pessoas, como assaltos. A investigação decorre desde 2005, está a cabo do DCIAP, Departamento Central de Investigação e Acção Penal, e foi iniciada quando foram detectados maços de tabaco com má qualidade no mercado. No decorrer da operação a GNR utilizou não só elementos da Brigada Fiscal, da investigação criminal, das forças especiais, mas também das equipas cinotécnicas de modo a que o ataque efectuado por cães de raça perigosa, que guardavam alguns dos armazéns, pudessem ser evitados.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=861153&div_id=291 | |
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